Um crime chocante abalou a cidade de Itaituba, no Pará, quando um jovem de 19 anos, identificado como Igor de Sousa Mendes, foi acusado de assassinar sua própria mãe, Marília de Sousa Mendes, de 67 anos, horas após ter participado de um batismo religioso. O incidente ocorreu no último domingo (13), deixando a comunidade local em estado de perplexidade.
Testemunhas relataram que o jovem, que havia acabado de passar pelo ritual de batismo em uma igreja da região, entrou em uma discussão acalorada com a mãe no final da tarde. Durante a briga, Igor teria entrado em um estado de agitação extrema, pegando uma faca e desferindo golpes contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.
Após o ataque, o suspeito fugiu do local, sendo filmado por um morador enquanto corria segurando a arma do crime. As imagens, que viralizaram nas redes sociais, mostram o momento em que ele salta obstáculos durante a fuga. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu localizá-lo, mas, segundo relatos oficiais, ele reagiu à abordagem e acabou sendo atingido por um disparo.
Igor foi encaminhado ao Hospital Regional do Tapajós, onde permanece internado sob vigilância policial. Durante o atendimento médico, ele fez declarações perturbadoras, afirmando que cometeu o crime por ordem divina e que não sentia remorso pelo ocorrido, conforme divulgado pelo portal Estado do Pará Online.
O caso está sendo apurado pela Polícia Civil, que colhe depoimentos e analisa provas técnicas para entender as motivações por trás do ato violento. Curiosamente, horas antes do crime, o jovem havia demonstrado afeto público pela mãe durante um culto, declarando seu amor por ela em um vídeo que circulou amplamente após o ocorrido.
Esse episódio levanta questões sobre saúde mental, influência religiosa e conflitos familiares. A contradição entre o batismo, as palavras de carinho e o posterior ataque brutal gera debates sobre o que pode ter desencadeado tamanha tragédia. Enquanto a investigação segue, a comunidade local se pergunta como um momento que deveria simbolizar renovação espiritual terminou em uma cena de horror.
Como observador, é importante refletir sobre os sinais que podem ter sido negligenciados e a necessidade de maior acompanhamento psicológico em casos onde há mudanças comportamentais abruptas, especialmente após experiências religiosas intensas. A fé deve ser um caminho para a paz, não para a violência.
